A oferta de Cal no mercado nacional continua suficiente para atender a demanda, que permanece desaquecida. As produtoras operam em plena capacidade e a precificação segue em patamares mais baixos, pressionada pelas altas taxas de juros, que dificultam o acesso ao crédito e restringem investimentos no setor da construção civil, principal segmento consumidor.
Sobre os custos produtivos, o preço do coque se mantém reduzido, enquanto o setor madeireiro da região Sul ainda enfrenta impactos das tarifas comerciais em relação ao cavaco de madeira. Apesar do crescimento de 4,6% nas vendas de cimento em setembro, a expectativa de que a taxa de juros alcance 15% até o fim do primeiro trimestre de 2026 deve limitar a movimentação do mercado de Cal, mantendo os preços relativamente estáveis.
Em setembro, as importações brasileiras de coque somaram 695 mil toneladas, seguindo a tendência de alta observada em agosto. O preço do produto registrou pequena retração na comparação mensal. Os Estados Unidos se destacaram como principal fornecedor, com 87% dos embarques, reforçando sua relevância no abastecimento do mercado brasileiro.
Autoral GlobalKem | 16 de outubro de 2025