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Déficit em produtos químicos recua 8,7% e totaliza US$ 7,4 bi no bimestre

O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 7,4 bilhões nos dois primeiros meses do ano. O valor representa um recuo de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado, que havia sido recorde de US$ 8,1 bilhões. No primeiro bimestre de 2023, as importações de produtos químicos somaram US$ 9,7 bilhões, retraindo 8,3% em relação ao mesmo período de 2022. Já as exportações, de pouco mais de US$ 2,3 bilhões, apresentaram, por sua vez, uma redução de 7% na mesma comparação. Ambos os resultados se justificam no contexto das reduções de 10% das quantidades físicas importadas pelo Brasil e de 3,2% daquelas exportados pelo País para seus parceiros comerciais.

Especificamente no mês de fevereiro, as importações de produtos químicos foram de US$ 4,3 bilhões, redução de 22,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto as exportações, de praticamente US$ 1,1 bilhão, em fevereiro, recuaram 14,9% em igual comparação. Em termos de quantidades, as importações, de 3,3 milhões de toneladas, são as menores desde fevereiro de 2020, ao passo que as exportações de 1,1 milhão de toneladas se mantêm estáveis na média dos volumes vendidos para os vários mercados de destino dos produtos brasileiros.

Nos últimos 12 meses, o déficit em produtos químicos somou US$ 62,3 bilhões (março de 2022 a fevereiro de 2023), redução de quase US$ 1 bilhão para tal indicador em bases anualizadas frente ao resultado de 2022 (déficit recorde de US$ 63 bilhões).

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ABIQUIM
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