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Confiança da indústria sobe para 94 pontos em junho, mostra FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,1 ponto em junho, após queda de 1,6 ponto em maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador atingiu 94,0 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,3 ponto porcentual nesta leitura, a 80,4%. Para a FGV, contudo, mesmo que tenha havido resultado positivo nas categorias de bens de consumo duráveis e não duráveis, a tendência é de manutenção da cautela nos segmentos aderentes a essas grandes categorias, que continuam lidando com elevado nível dos estoques e demanda ainda insuficiente.

Houve alta da confiança de 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela sondagem. O Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE) avançaram 0,6 ponto e 1,6 ponto, para 92,4 pontos e 95,6 pontos, respectivamente.

Nos componentes do ISA, a percepção dos empresários em relação ao nível de demanda foi a que mais influenciou positivamente o resultado do índice, com alta de 2,9 pontos, para 95,3 pontos, de acordo com a FGV. O indicador que mede a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios também melhorou ao subir 2,2 pontos para 98,2 pontos.

Em contrapartida, o indicador que mede o nível de estoques piorou ao subir 3,6 pontos para 110,2 pontos, resultado mais alto desde junho de 2020 (118,6 pontos). Quando o indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável).

Em relação às perspectivas futuras, os empresários estão menos pessimistas, após duas quedas consecutivas, de acordo com a FGV. Os indicadores de produção prevista para os próximos três meses e a tendência dos negócios para os próximos seis meses subiram 1,7 ponto cada, atingindo 98,3 pontos e 89,3 pontos, respectivamente.

O emprego previsto também avançou nesta leitura, ao variar 1,5 ponto, atingindo 99,6 pontos.

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