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Volta do Reiq aumenta a competitividade de insumos químicos nacionais

A Abiquim recebeu a Portaria que oficializa a retomada do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), conjuntamente assinada pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Fazenda, Trabalho e Emprego, e Meio Ambiente. Segundo o presidente-executivo da Abiquim, o REIQ não deve ser interpretado apenas como um benefício, mas como uma medida destinada a atenuar a significativa disparidade de custos entre a indústria química nacional e seus competidores internacionais.

A tributação sobre o faturamento no Brasil, varia entre 40% e 45% contrastando consideravelmente com a faixa de 20% a 25% paga por concorrentes nos Estados Unidos e na Europa. Além disso, o custo do gás-matéria-prima no Brasil é três vezes maior do que em outros países competidores, sem mencionar os elevados custos logísticos e burocráticos.

O setor enfrenta uma falta de competitividade histórica, agravada nos últimos tempos por importações elevadas. Essa conjuntura levou a indústria química a atingir os níveis mais baixos de produção e vendas em 17 anos, acompanhados do mais alto nível de ociosidade na capacidade instalada em três décadas.

A dada situação tem repercussões diretas na arrecadação do Estado, evidenciando uma perda de R$ 6 bilhões nos primeiros nove meses de 2023. Ele enfatizou que uma indústria forte é essencial para um país, reforçando a importância de medidas que promovam a competitividade e a sustentabilidade do setor químico nacional.

Adaptado GlobalKem | 24 de novembro de 2023

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Guaíba
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