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Setor de produtos químicos encerra primeiro trimestre de 2024 com déficit de US$ 9,9 bilhões

Segundos dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), apresentou déficit de US$ 9,9 bilhões no primeiro trimestre de 2024, acumulando o valor de US$ 44,7 bilhões nos últimos 12 meses.

As exportações registraram US$ 3,4 bilhões, como resultado da venda de 3,4 milhões de toneladas para o mercado externo. O resultado ficou 8,3% aquém do valor monetário e 5,2% menor em quantidades físicas no mesmo período em 2023.

Já as importações brasileiras de químicos totalizaram US$ 13,3 bilhões no primeiro trimestre, relativas a 12 milhões de toneladas adquiridas a preços 15% menores àqueles de igual período de 2023. O resultado reflete um cenário de impacto à produção nacional, dado o aumento das importações em diversos grupos de produtos estratégicos, como resinas termoplásticas (+36,9%), produtos petroquímicos básicos (+8,1%), e produtos químicos orgânicos (+10,1%) e diversos para uso industrial (+15,2%).

Por fim, outro ponto trazido pela associação diz respeito aos custos produtivos, visto que o mercado internacional conta com o benefício de matérias-primas a níveis mais baixos do que o Brasil, como é o caso do gás natural, utilizado para a produção de Soda Cáustica, que é cerca de 700% mais barato do que no mercado interno. Para isso, o Presidente-executivo sugere um aumento das alíquotas de 20% na maioria dos pleitos, como medida protetiva tarifária, garantindo um “respiro” para a recuperação da indústria química brasileira.

Adaptado GlobalKem | 09 de maio de 2024

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Abiquim
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