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Déficit comercial em produtos químicos, até maio, soma US$ 19,6 bilhões e recua 16,3%

O déficit na balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 19,6 bilhões no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano (valor 16,3% inferior àquele de igual período em 2022), ao passo que tal indicador registrou um saldo comercial negativo de US$ 59,1 bilhões nos últimos 12 meses (entre junho de 2022 e maio de 2023). Entre janeiro e maio de 2023, os fluxos de produtos químicos tiveram como resultados importações de US$ 25,9 bilhões e exportações de US$ 6,3 bilhões, respectivamente recuos de 15,3% e de 11,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar das reduções dos valores monetários importados de produtos para o agronegócio (36,1% em intermediários para fertilizantes e 32,8% em defensivos agrícolas), no acumulado deste ano, foram registrados aumentos consideráveis nas quantidades físicas importadas de resinas termoplásticas (31,5%), de fibras sintéticas (20,8%) e de produtos químicos diversos (5,0%), todos esses grupos cujas capacidades instaladas contam com ociosidade decorrente das dificuldades de competitividade e de importações predatórias que ameaçam a fabricação nacional em segmentos estratégicos para o País.

As exportações, entre janeiro e maio de 2023, foram de US$ 6,2 bilhões e de 5,8 milhões de toneladas, respectivamente quedas de 11,9% e de 9,2%, no contexto das crescentes dificuldades comerciais em termos de autorização de operações e de recebimento de pagamentos das vendas feitas à Argentina, individualmente o principal parceiro comercial brasileiro em produtos químicos.

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ABIQUIM
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