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Brasil foi a principal origem de exportação para a China, com alta de 49% nos primeiros meses de 2024

O indicador de comércio exterior (ICOMEX) referente ao mês de março, apresentado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), registra recorde de superávit da balança comercial no primeiro bimestre de 2024, com o valor de US$ 11,9 bilhões.

Segundo os dados divulgados, a China foi o principal destino das exportações brasileiras – com 49,1% a mais no volume de exportação, registrando saldo positivo de 43% na balança comercial brasileira. Vale ressaltar que a alta nos volumes foi impulsionada por negociações de minério de ferro, petróleo e soja.

Comparando os dois primeiros bimestres de 2023 e 2024, os dados mostram que a queda nas importações no mês de fevereiro do ano vigente foi mais acentuada do que a queda das exportações, registrando -8,3% frente a -3,5%. E cerca de 70% das exportações totais foram lideradas por commodities, enquanto o desempenho dos preços e volumes das não commodities tendenciaram queda de -1,6% e -2%, respectivamente.

O seguimento de Indústria de Transformação foi o mais expressivo em relação as exportações totais, com 54,4%. Diante dos principais produtos apresentados, é notável o aumento da exportação de celulose, alcançando alta de 1,7% nos preços e 3,8% no volume em toneladas.

Os resultados apresentados sugerem uma liderança, por parte da China, das exportações brasileiras, principalmente relacionadas a commodities. Ainda, o aumento na exportação de minério de ferro, petróleo e celulose, devem impactar a demanda por insumos químicos, como Soda Cáustica, Enxofre, Ácido Sulfúrico e Cal.

Adaptado GlobalKem | 21 de março de 2024

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IBRE
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