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Volumes importados aumentaram em maio, com crescimento em bens de capital e duráveis de consumo

Levando em consideração os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas na última terça-feira (18), o volume de produtos importados apresentou aumento de 0,5% no mês de maio, impulsionado pela alta de 6,7% no volume comercializado de bens de capital e alta de 68,9% em bens duráveis, na comparação com maio do ano anterior.

No mês de maio, o superávit da balança comercial foi de US$ 8,5 bilhões, valor US$ 2,5 bilhões abaixo do apresentado em maio de 2023. Segundo o Icomex, o resultado foi impulsionado pela redução, em valor, de -7,1% nas exportações, apesar das importações terem aumentado 0,5% no período comparativo. Em contrapartida, o acumulado até maio superou em US$ 1,4 bilhões quando comparado ao valor apresentado no ano anterior.

Em relação ao recuo apresentado pelo volume das exportações, o resultado veio como uma resposta da retração de 8,6% na comercialização de não commodities, mesmo com as commodities também apontando fraco desempenho, com variação positiva de apenas 1%. Na comparação anual do acumulado, as commodities lideraram com o aumento de 13,8%, enquanto as não commodities reduziram 5,4% no período.

Ainda, vale ressaltar que o desempenho das commodities foi favorecido pela indústria extrativa, que obteve alta de 17,0% na comparação interanual do mês de maio.

Tratando-se dos países parceiros, a China tem liderado tanto os volumes de exportação quanto os de importação, com representatividade de 30,5% e 32,2%, respectivamente, no acumulado valor acumulado até maio de 2024.

Adaptado GlobalKem | 20 de junho de 2024

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FGV IBRE
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