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Aumento da produção de petróleo acordado pela OPEP ‘não é suficiente’, afirma EUA

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) não fazem o “suficiente” sobre a produção de petróleo, a qual ameaça a recuperação da economia mundial, criticou o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, nesta quarta-feira, 11 de agosto.

“O aumento dos custos de combustível, se não for controlado, poderia minar a recuperação mundial em andamento. Embora a OPEP+ tenha decidido recentemente aumentar a produção, isso não vai apagar os cortes que foram impostos durante a pandemia”, afirmou em uma declaração obtida pela AFP.

“Em um momento crítico da recuperação mundial, isso simplesmente não é suficiente”, acrescentou.

Os membros da OPEP e seus dez aliados, por meio do acordo OPEP+, decidiram em meados de julho continuar aumentando modestamente a produção a partir de agosto.

O acordo prevê que os 23 membros do grupo aumentem sua produção em 400 mil barris diários (bpd) todo mês.

“O presidente Biden deixou claro que quer ter acesso a preços de energia acessíveis e confiáveis, mesmo na bomba”, disse Sullivan. O combustível é uma despesa significativa no orçamento das famílias nos Estados Unidos.

“Embora não sejamos membros da OPEP, os Estados Unidos sempre vão recorrer aos seus sócios internacionais em questões importantes que afetam os nossos assuntos econômicos e a nossa segurança nacional”, continuou.

Depois de apresentar níveis quase equilibrados pela manhã, os preços do petróleo caíram significativamente após a publicação do comunicado. O preço do barril de petróleo Brent para entrega em outubro perdeu 1,83%, até 65,34 dólares, enquanto o preço do barril de WTI em Nova York para setembro caiu 2,11%, até 66,85 dólares.

Em meio à pandemia de covid-19, a aliança OPEP+ se comprometeu, em abril de 2020, a retirar voluntariamente 9,7 milhões de barris diários do mercado e reintroduzi-los gradualmente no final de abril de 2022.

Este prazo foi adiado por vários meses, até dezembro, porque parecia muito próximo do ritmo atual de reabertura das válvulas, que desacelerou várias vezes devido às oscilações da crise sanitária.

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UOL
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