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Fim da política Covid zero ajuda, mas economia chinesa deve perder força em 2023

Com a economia global agora enfrentando desafios significativos, incluindo escassez de energia, desaceleração do crescimento e inflação alta, a reabertura da China pode fornecer um impulso muito necessário e oportuno.

Por quase três anos, a China manteve sua abordagem de tolerância zero em relação ao vírus, embora a política tenha causado danos econômicos sem precedentes e frustração generalizada. Em meio à crescente agitação pública no país e à pressão financeira, o governo mudou abruptamente de curso este mês, abandonando efetivamente o Covid zero.

Embora a flexibilização das restrições seja um alívio há muito esperado por muitos, a forma brusca como foi feita pegou uma população despreparada, desprevenida e a deixou em grande parte sozinha para se proteger. A rápida disseminação da infecção já levou muitas pessoas para dentro de casa e esvaziou lojas e restaurantes. Fábricas e empresas também foram forçadas a fechar ou cortar a produção porque mais trabalhadores estão ficando doentes.

Uma possível recessão global é outra preocupação importante que moldará o cenário econômico da China em 2023, visto que um quinto do PIB chinês é proveniente do comercio de exportação. Em novembro, as exportações chinesas caíram 8,7% em relação ao ano anterior, muito pior do que a queda de 0,3% de outubro. Foi o pior desempenho desde fevereiro de 2020, quando a economia chinesa quase parou em meio ao surto inicial de coronavírus.

Fonte
CNN Brasil
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