Em fevereiro, a indústria brasileira recuou em 5 dos 15 locais analisados
De acordo com a Agência de Notícias do IBGE, a indústria nacional recuou em cinco dos 15 locais pesquisados, resultando em uma variação negativa de 0,3%. O resultado foi impulsionado pelas taxas negativas apresentada pelas regiões que compõe o índice.
O maior recuo foi apresentado pelo Mato Grosso (-3,3%), mas outras regiões como Goiás (-2,4%), Pará (-2,2%), Santa Catarina (-0,6%) e São Paulo (-0,5%) também contribuíram com resultados negativos no mês de fevereiro. Em contrapartida, as regiões que apontaram maiores expansões foram o Rio Grande do Sul (+9,4%), Amazonas (+7,3%) e Espírito Santo (+5,9%). As demais localidades que compõe o índice mostraram resultados positivos no indicador, com variação de 5,2% para o Ceará e Pernambuco, + 2,0% para o Rio de Janeiro, +1,8% para a Bahia, +0,9% para Minas Gerais, +0,6% para o Paraná e +1,6% atribuídos a Região Nordeste.
E comparação ao mesmo mês em 2023, houve crescimento de 5,0% no setor industrial brasileiro, com avanço principalmente no Rio Grande do Norte (+67,3%), Rio Grande do Sul (+18,3%), Amazonas (+17,2%) e Ceará (+14,3%). No acumulado de 2024, a expansão industrial registrou alta de 4,3%, frente a igual período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 1,0%.
O resultado apresentado pelas quatro regiões que avançaram em comparação ao mesmo mês em 2023 foi impulsionado pelo comportamento positivo no setor de coque e derivados do petróleo, no caso do Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, respectivamente; pelo crescimento da produção de equipamentos de informática, no Amazonas; e pelo aumento produtivo de artefatos de couro para viagem e calçados, no Ceará.
Adaptado GlobalKem | 29 de abril de 2024