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Déficit, até abril, acumula US$ 15,5 bi e importações mensais de produtos químicos se estabilizam na faixa dos US$ 5 bi

Nos quatro primeiros meses do ano, as importações de produtos químicos movimentaram praticamente 16 milhões de toneladas, um recuo de 6,6% sobre igual período do ano passado.

Contudo, no primeiro quadrimestre de 2023, foram registrados aumentos significativos dos volumes importados de resinas termoplásticas (29,9%), de fibras sintéticas (16,1%) e de aditivos de uso industrial (2,4%), em grande medida adquiridos de origens asiáticas com preços expressivamente inferiores àqueles praticados em igual período do ano anterior. Esse fato preocupa demasiadamente, uma vez que esses surtos de importação ocorrem em grupos estratégicos de produtos químicos, materializando os danos, na balança comercial, decorrentes da aceleração da deterioração das condições de competitividade, fato também verificado com a elevação do grau de ociosidade do uso da capacidade instalada das plantas nacionais.

Em termos monetários, até abril, registrou-se uma diminuição de 10,1% no valor importado (de US$ 22,8 bi para US$ 20,5 bi), sendo que os produtos para o agronegócio (fertilizantes e seus intermediários, US$ 4,8 bi, e defensivos agrícolas, US$ 1,7 bi) e farmacêuticos (US$ 5,8 bi) representaram 59,7% da pauta de importação. Em bases mensais, as importações se estabilizaram no patamar de US$ 5 bi e as exportações em US$ 1,1 bilhão.

O déficit na balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 15,5 bilhões, até abril (retração de 10,3% na comparação com igual período de 2022), e US$ 61,2 bilhões nos últimos 12 meses (redução de US$ 1,8 bilhão frente ao recorde de US$ 63 bilhões obtido em 2022).

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ABIQUIM
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