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Comercialização entre Brasil e China avançou 9,9% no acumulado do ano até outubro

Nos primeiros 10 meses de 2024, o comércio entre China e Brasil registrou um crescimento de 9,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, refletindo a consolidação das relações econômicas entre os dois países. O avanço superou em 4,7% a taxa de crescimento geral do comércio exterior chinês, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândegas da China no último domingo (17).

O volume total das transações comerciais atingiu 1,14 trilhões de yuans (aproximadamente 158,33 bilhões de dólares), sendo 432,08 bilhões de yuans em exportações chinesas e 708,15 bilhões de yuans em importações de produtos brasileiros, ambos apresentando aumento significativo.

Este marco coincide com o 50º aniversário das relações diplomáticas entre China e Brasil. Durante essas cinco décadas, os dois países ampliaram substancialmente sua cooperação econômica, consolidando laços comerciais que os colocam entre os principais parceiros globais.

A China mantém sua posição como maior parceiro comercial do Brasil há 15 anos consecutivos, enquanto o Brasil é o principal parceiro comercial da China na América Latina. Essa parceria reflete um intercâmbio dinâmico de produtos: mais de 70% das exportações brasileiras de soja e minério de ferro, e mais de 40% de celulose e petróleo bruto, tiveram como destino o mercado chinês nos primeiros 10 meses do ano.

Por outro lado, a China intensificou suas exportações para o Brasil, com destaque para bens intermediários, que somaram 216,86 bilhões de yuans, um aumento anual de 11,8% e representando metade das exportações totais chinesas para o mercado brasileiro. Esses dados reforçam a crescente integração econômica e a diversidade no fluxo comercial entre os dois países.

Adaptado GlobalKem | 20 de novembro de 2024

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