Mercado

CBIC prevê crescimento da construção civil de 1,5% em 2023

De acordo com os dados divulgados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) no dia 31 de julho, devido aos altos juros, junto com a redução de lançamentos imobiliários, as construtoras reduziram novamente a previsão de crescimento para 2023, de 2,5% para 1,5%. Com os atrasos nos anúncios das novas condições do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida), o PIB do setor é ainda mais pressionado para baixo.

Por outro lado, o ICST (Índice de Confiança da Construção) fechou em 53,7 pontos em junho – indicando que o empresário do setor de construção está confiante. Isso porque o mês de agosto promete alguns pontos positivos como a redução da taxa básica de juros (Selic) e o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) pelo governo federal.

A Selic influencia todas as taxas exercidas no Brasil, por isso a expectativa de queda anima os empresários. Com a redução da taxa, deve-se esperar reduções em outras taxas como CDI ou a taxa máxima de juros cobrados dos pequenos construtores, estabelecido pelo PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), resultando em acesso a crédito mais barato. Quando as expectativas são de quedas nas taxas, a vontade de investir aumenta e o mercado se aquece.

O aquecimento do setor de construção aquece também outros setores como de cimento, siderurgia, tintas, colas e adesivos, cal, resinas, polímeros, dentre outros.

Adaptado GlobalKem | 01 de agosto de 2023

Fonte
CNN Brasil
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