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Balança comercial brasileira encerra março com queda de 30,4%

A Balança Comercial brasileira teve queda de 30,4% em março ante fevereiro, apresentando superávit de US$ 7,48 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC. O resultado foi impulsionado pela queda nas exportações (-14,8%) e nas importações (-7,1%), as quais somaram US$ 27,98 bilhões e US$ 20,50 bilhões, respectivamente.

A queda nas exportações foi fruto da redução de alguns setores importantes do mercado mundial. A Agropecuária apresentou desaceleração de 20,8% (totalizando US$ 7,14 bilhões), a Indústria extrativa diminuiu 23,9% (somando 6,42 bilhões) e a Indústria da Transformação decaiu 6,2% (totalizando US$ 14,24 bilhões).

Em relação aos parceiros, a Argentina importou US$ 1,11 bilhões – valor 27,9% menor do que o concluído em fevereiro. A China e a União Europeia também reduziram suas importações de mercadoria nacional, totalizando queda de 23,4% e 31,6%, respectivamente. No entanto, os EUA superaram o valor registrado em fevereiro, crescendo suas compras em 21,3%.

Para as importações, apesar da Agropecuária ter aumentado em 2,8%, a Indústria Extrativa e a Indústria da Transformação diminuíram em 2,1%, totalizando US$ 1,40 bilhões, e 7,8%, totalizando US$ 18,48 bilhões, respectivamente.

Em relação aos parceiros, as compras das origens Argentina e China, tiveram crescimento de 2,8% e 8,2%, respectivamente. Em contrapartida, A União Europeia decaiu 15,4% e os EUA 19,9%.

Dentre os produtos que apresentaram aumento nas vendas estão os Fertilizantes brutos (+12,4%), Minério de ferro e seus concentrados (+3,4%) e os Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (+30,1%). Enquanto os mais comprados foram Gás Natural, liquefeito ou não (+32,9%), Veículos automóveis de passageiros (+31,4%) e Minério de ferro e seus concentrados (+6839,5%).

Adaptado GlobalKem | 05 de abril de 2024

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MDIC
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