Geopolítica

UE impõe preços máximos a produtos petrolíferos refinados russos

A União Europeia (UE) intensificou a luta econômica contra a Rússia, no dia 5 de fevereiro, ao implementar um conjunto de medidas sobre o mercado petrolífero, entrando em vigor uma proibição de importação de produtos petrolíferos refinados russos. Estas sanções têm como objetivo dificultar que a Rússia obtenha lucro com as suas vastas reservas de petróleo.

Na UE, até 5 de fevereiro, foram importados da Rússia cerca de 70 milhões de euros, por dia, de produtos petrolíferos, especialmente óleo diesel. A UE tem sido, de longe, o maior comprador de produtos petrolíferos da Rússia.

A curto prazo, os peritos não estão preocupados com a escassez destes produtos, uma vez que as empresas europeias fizeram um armazenamento para se antecipar a esta situação. Ainda não é possível prever as tendências de longo prazo.

Também a partir de 5 de fevereiro, a UE e os parceiros no G7 (EUA, Canadá, Reino Unido e Japão) passaram a impor teto máximo de preço para todos os produtos refinados do petróleo e não apenas o combustível em bruto.

A Rússia poderá contornar as últimas sanções da UE se algumas falhas nestas legislações não forem corrigidas.

Esta vai ser uma disputa que continuará enquanto a Rússia levar a cabo a guerra contra a Ucrânia. Assim, por exemplo, a Rússia está agora a exportar petróleo bruto para países como a Turquia, Emirados Árabes Unidos, Índia. Esses países depois refinarão produtos petrolíferos a partir do petróleo bruto russo. Alguns desses produtos refinados são importados para a UE, para os EUA, para a Austrália e outros.

Fonte
Euronews
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