Demanda

Vendas de cimento caem 2,4% em janeiro no Brasil

O volume comercializado de cimento em janeiro somou 4,8 milhões de toneladas, marcando queda de 2,4% em relação ao primeiro mês do ano anterior e aproximadamente 7% na comparação mensal. As informações são do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

O fraco desempenho do ano de 2023 reflete nesse resultado de abertura do ano de 2024.

Os principais fatores que impactam o setor são os elevados juros e os endividamentos da população, o que resulta em baixa confiança por parte do consumidor no mês. O índice de confiança registrou o menor resultado desde maio de 23.

Outro fator relevante é a situação do setor da construção civil, que se encontra em momento delicado. Para o futuro, há confiança maior no subsetor de edificações residenciais do que no de infraestrutura, principalmente devido ao programa Minha Casa, Minha Vida. Este programa vem recebendo movimentações do governo para acelerar as contratações e impulsionar o programa. A demanda pelo Cimento, por sua vez, deve ser aquecida somente do terceiro trimestre em diante.

Mesmo que incerto, há boas expectativas quanto aos investimentos em infraestrutura, o que fará com que a demanda por Concreto e Cimento se eleve. De acordo com o SNIC, a projeção do consumo deve ter acréscimo de 1,2 milhão de toneladas (2%).

A indústria do cimento tem sua demanda praticamente toda dependente do setor de construção civil, assim como o Aço. Na sua fabricação, o Coque de Petróleo serve como principal combustível nos fornos de calcinação, disputando-o com a Cal – que também tem sua principal demanda na construção civil.

Adaptado GlobalKem | 22 de fevereiro de 2024

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SNIC
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