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Greve do setor automobilístico nos EUA se expande para GM e Ford, totalizando 25 mil grevistas em 21 estados

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística dos Estados Unidos (UAW, em inglês), anunciou hoje em transmissão ao vivo que o sindicato ampliará sua Greve de Resistência contra a General Motors, a Ford e a Stellantis. A greve será estendida para as instalações da GM em Lansing Delta Township Assembly e para a Ford Chicago Assembly, com a adesão de mais 7.000 membros da UAW. Isso eleva o número total de grevistas das “Três Grandes” para 25.000 membros distribuídos em 43 instalações em 21 estados americanos.

O anúncio vem após semanas de negociações entre os sindicatos e as duas gigantes automobilísticas, que até agora não conseguiram chegar a um acordo satisfatório. O presidente da UAW enfatizou que as negociações não se romperam, mas que a greve é uma demonstração de poder para influenciar as negociações em andamento. Segundo ele, apesar da disposição do sindicato, das 3, apenas a Stellantis não se negou a negociar e segue sem greves.

A greve tem como objetivo pressionar por melhores condições de trabalho, benefícios e salários para os membros da UAW, em resposta aos altos lucros que as montadoras têm registrado nos últimos anos. Os números, incluindo um recorde de um trilhão de dólares em lucros na América do Norte nos últimos dez anos, tornaram a greve uma declaração de resistência por parte dos trabalhadores. Em caso de paralisação das montadoras, a menor de carros vai implicar em menor oferta dos mesmos e consequente menor demanda por insumos como alumínio e polímeros, podendo impactar seus preços.

Adaptado GlobalKem | 03 de outubro de 2023

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UAW
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