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Furacão Beatriz se degrada para tempestade tropical e começa a se afastar do México

O furacão Beatriz se degradou para tempestade tropical no dia 1 de julho e começa a se mover na direção noroeste, afastando-se da costa do Pacífico do México, onde ainda causa chuvas e ondas altas, informaram as autoridades locais.

Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), Beatriz se localizava, no dia 1 de julho às 15h GMT (12h em Brasília), a 20 quilômetros a oeste do município de Cabo Corrientes (estado de Jalisco, oeste), com ventos sustentados de 85 km/h, e se deslocando para noroeste a 20 km/h.

“Na trajetória prevista, Beatriz se afastará da costa oeste do México e passará a sudoeste das Ilhas Marías até esta noite”, detalhou o NHC, em seu boletim.

O Serviço Meteorológico Nacional prevê, por sua vez, que as fortes chuvas continuarão mas desta vez concentradas em cinco estados da costa do Pacífico mexicano. Também são esperados ventos com rajadas de 60 a 80 km/h e ondas de um a quatro metros.

A passagem de Beatriz, que se tornou um furacão de categoria 1, deixou ruas e avenidas inundadas no estado de Colima (oeste) na madrugada do dia 1 de julho, conforme informações da televisão local.

O NHC estimou que Beatriz se deslocaria para o oeste sobre a foz do Golfo da Califórnia, já como uma depressão tropical.

Este foi o segundo furacão da temporada no Pacífico depois de Adrián, que também foi degradado para tempestade tropical. Sua passagem não causou grandes danos, por estar localizado a 690 km da península mexicana da Baja California.

Segundo o Serviço Meteorológico Mexicano, durante a temporada de 2022, o litoral do país foi afetado por seis furacões e outros três fenômenos que causaram chuvas intensas.

O ciclone Agatha, que atingiu a costa do estado de Oaxaca (sul) no final de maio, foi o mais intenso, deixando nove mortos. A maioria das vítimas estava em áreas montanhosas afetadas por deslizamentos e por transbordamentos de rios. Anualmente, o México é atingido por ciclones tropicais tanto em sua costa pacífica quanto na atlântica, em geral, entre maio e novembro.

Com a temporada de furacões se aproximando, as zonas produtoras de soda no Golfo Americano enfrentam um crescente risco de interrupções em suas operações. A possibilidade de furacões atingirem essas áreas representa uma ameaça significativa para a continuidade das indústrias químicas, podendo causar danos e paralisações nas produções, exigindo a implementação de medidas preventivas e planos de contingência.

Fonte
Correio do Povo
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