Demanda por resinas termoplásticas cresceu 1,8% no 1º trimestre de 2023

Notícia: De acordo com o levantamento da Diretoria de Economia, Estatística e Competitividade da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) divulgado no dia 15 de agosto, a demanda interna do conjunto de resinas termoplásticas (exceto PVC), medida pelo Consumo Aparente Nacional (CAN) – produção mais importação, excluindo as exportações – aumentou 1,8% no 1º trimestre de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior, alcançando um volume de 1,44 milhão de toneladas.

A produção e as exportações não acompanharam o crescimento da demanda e apresentaram quedas expressivas de 17,4% e de 31,1%, respectivamente, na mesma comparação. Já o volume de importações dos mesmos produtos teve uma alta de 42,7%.

A menor produção impactou expressivamente o nível de utilização da capacidade instalada das resinas termoplásticas, que recuou treze pontos percentuais na média dos primeiros três meses de 2023, ante igual período do ano passado, ficando em apenas 68%, o que representa uma ociosidade preocupante de mais de 30%.

A indústria sofre em razão do ambiente global instável, com altos juros e inflações em todos os continentes, além dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, que modificaram todo o mercado mundial.

Desde o período de estudo do levantamento até agosto, foram registradas quedas nessa demanda por polímeros, com a desaceleração na demanda de importantes segmentos consumidores, como a indústria automotiva e de embalagens. O setor da construção civil tem registrado um crescimento mais desacelerado, ainda sem registrar grandes impactos do programa de habitação popular do governo. No segundo trimestre, as vendas da Braskem reduziram em 13% e a produção também foi encolhida.

Adaptado GlobalKem | 16 de agosto de 2023

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