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Confiança da Construção sobe 4,8 pontos em abril e atinge maior pontuação desde 2014

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 4,8 pontos em abril, para 97,7 pontos, o maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice registra a primeira alta no ano ao avançar 1,6 ponto.

“Em abril, houve um salto das expectativas dos empresários da construção, passando a indicar uma percepção de otimismo. Desde setembro do ano passado, a percepção em relação aos próximos meses oscila entre altos e baixos, o que sinaliza a dificuldade das empresas em visualizar a direção dos negócios no contexto atual, de muitas incertezas. Deve-se notar que o Índice de Confiança, mesmo com a alta mensal de seus dois componentes, ainda mostra uma percepção de pessimismo moderado. De todo modo, o saldo consolidado é positivo – houve melhora da confiança no ano, o que vai ao encontro das projeções de crescimento da atividade em 2022,” avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

Neste mês, a alta do ICST resultou na avaliação mais favorável sobre o momento atual e na melhora das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 2,4 pontos, para 94,4 pontos, maior nível desde junho de 2014 (95,2 pontos). A alta do ISA-CST foi influenciada tanto pela melhora do indicador de carteira de contratos, que subiu 1,4 ponto, para 95,8 pontos, quanto pelo avanço de 3,1 pontos do indicador que mede a situação atual dos negócios, para 92,9 pontos. Vale a ressalva que todos os indicadores permanecem abaixo de 100, o que mostra ainda uma insatisfação sobre o momento.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 7,1 pontos, maior variação mensal desde julho de 2020 (8,5 pontos), atingindo 101,0 pontos. A alta foi suficiente para devolver toda a queda registrada no mês passado. Esse resultado se deve à melhora das perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, que subiu 5,5 pontos, para 103,4 pontos, e à alta de 8,7 pontos do indicador que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses para 98,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção variou -0,2 ponto percentual (p.p), para 75,8%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento tiveram variações contrárias. O primeiro cedeu 0,4 p.p., para 77,0%, e o segundo aumentou 1,7 p.p., para 72,4%.

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FGV IBRE
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