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Abiquim: déficit comercial para produtos químicos diminui 16,3% de janeiro a maio

O déficit comercial de produtos químicos nos cinco primeiros meses de 2023 foi 16,3% menor do que o registrado em igual período de 2022, informou hoje a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Entre janeiro e maio deste ano, o saldo negativo foi de US$ 19,6 bilhões, resultado de US$ 25,9 bilhões de importações e US$ 6,3 bilhões de exportações.

Em nota, a entidade destaca que apesar da redução no déficit no acumulado do ano de 2023, a quantidade de resinas termoplásticas, de fibras sintéticas e de produtos químicos diversos aumentaram significativamente, com respectivos avanços de 31,5%, 20,8% e 5%. Segundo a Abiquim, são grupos estratégicos que podem ameaçar a fabricação nacional.

O déficit se dá no contexto das crescentes dificuldades comerciais com a Argentina, principal parceiro comercial brasileiro em produtos químicos. Problemas com a autorização de operações e de recebimento de pagamentos têm ocorrido.

A Diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, também aponta como empecilhos a retirada do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que oferecia incentivos tributários à indústria local, e as menores alíquotas de importação sobre resinas termoplásticas inseridas na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec).

Em relação aos últimos doze meses, entre junho de 2022 e maio de 2023, o déficit comercial para produtos químicos foi de US$ 59,1 bilhões.

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