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Inflação na zona do euro desacelera em fevereiro, mas indica contágio na economia com impacto nos preços de energia

A inflação da zona do euro caiu menos que o esperado no mês passado, ao passo que o crescimento do núcleo dos preços subjacentes acelerou. Os números reforçam a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) continuará elevando as taxas de juros em um ritmo rápido, mostraram dados da Eurostat no dia 02 de março.

A inflação dos preços ao consumidor nos 20 países que usam o euro como moeda caiu para 8,5% em fevereiro, ante 8,6% no mês anterior, devido aos preços mais baixos de energia. No entanto, a leitura ficou acima das expectativas de taxa de 8,2%.

Embora a inflação geral esteja bem abaixo de máximas de dois dígitos atingidas em outubro, a alta dos preços continua a se espalhar. O movimento alimenta temores de contágio vindo dos preços de energia na economia por meio dos chamados efeitos de segunda ordem. Isso torna a alta dos preços ainda mais difícil de erradicar.

De fato, o núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, um indicador observado de perto pelo BCE, saltou de 5,3% para 5,6%, ficando bem acima das expectativas de uma leitura estável.

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Money Times
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