Volume de exportações de resina apresenta redução, segundo Braskem
No último Relatório divulgado pela Braskem, referente ao 3º trimestre, o EBITDA foi 54% inferior ao 2T22. Explicado, principalmente, pelo menor volume de exportações de resinas no segmento Brasil, menor volume de vendas de PP nos Estados Unidos e PE no segmento México e pelos menores spreads internacionais de PE, PP e PVC no Brasil, PP nos Estados Unidos e Europa, e PE no México
A demanda por resinas no mercado brasileiro teve um aumento de 14% em relação ao 2T22 e de 12% ao 3º trimestre, isso correu pela maior demanda de resinas influenciada principalmente pelos setores de embalagens e eletrodomésticos e pela sazonalidade do período.
A taxa média de utilização das centrais petroquímicas aumentou 5% em relação ao 2T22, explicado pelo processo de retomada das operações após parada programada de manutenção na central petroquímica do Rio Grande do Sul e na planta de PVC Alagoas. Na comparação com o mesmo período de 2021, a taxa de utilização se manteve.
Com relação as exportações, o terceiro trimestre de 2023 registrou um aumento de 88% quando comparado com o segundo trimestre de 2022, isso se deve ao maior volume de vendas de butadieno, dada a maior disponibilidade de produto para venda. Na comparação com o 3T21, as exportações reduziram 3% em função principalmente do menor volume exportado de benzeno explicado pela estratégia de priorização do mercado interno no período.