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Unipar planeja fábrica de cloro-soda no Nordeste

A Química Unipar Carbocloro planeja operar uma nova fábrica, desta vez no Nordeste do Brasil. A quarta fábrica da Unipar Carbocloro, que já tem operações na região Sudeste e na Argentina, pode ser construída do zero – um projeto greenfield, com investimentos de algumas centenas de milhões de reais – ou ser adquirida, disse o CEO Mauricio Russomanno.

“Estamos analisando todas as possibilidades”, disse o executivo, que faz viagem a três estados do Nordeste – Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia. O objetivo da viagem é mapear os locais que oferecem as melhores condições – logística, acesso a insumos essenciais, disponibilidade de água e energia – para um futuro investimento.

“Do ponto de vista comercial, já sabemos que faz sentido ir para o Nordeste. Agora estamos começando a avaliar a área ”, disse Russomanno. Na região, o déficit na rede de abastecimento de água chega a 27% e, para cumprir a meta de universalização prevista no novo marco de saneamento, serão necessários altos investimentos.

A intenção da Unipar é produzir cloro e explorar as oportunidades de negócios que surgirão na esteira da nova estrutura. Não está nos planos acoplar uma linha de produção de PVC à futura unidade, pelo menos inicialmente. Segundo o executivo, a decisão final de investimento deve ser tomada em 2022.

Como parte da estratégia de expansão que passa pelo core business, a Unipar já vinha avaliando a compra da planta de cloro-soda da Compass Minerals em Igarassu, em Pernambuco.

Com capacidade instalada de 1,55 milhão de toneladas por ano, a indústria brasileira de cloro e seus derivados opera com alta ociosidade. Apesar disso, estima-se que seriam necessárias entre 600.000 e 700.000 toneladas de capacidade adicional para atender às necessidades decorrentes da meta de universalização no país.

A Química Unipar Carbocloro planeja operar uma nova fábrica, desta vez no Nordeste do Brasil. A quarta fábrica da Unipar Carbocloro, que já tem operações na região Sudeste e na Argentina, pode ser construída do zero – um projeto greenfield, com investimentos de algumas centenas de milhões de reais – ou ser adquirida, disse ao Valor o CEO Mauricio Russomanno.

“Estamos analisando todas as possibilidades”, disse o executivo, que faz viagem a três estados do Nordeste – Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia. O objetivo da viagem é mapear os locais que oferecem as melhores condições – logística, acesso a insumos essenciais, disponibilidade de água e energia – para um futuro investimento.

“Do ponto de vista comercial, já sabemos que faz sentido ir para o Nordeste. Agora estamos começando a avaliar a área ”, disse Russomanno. Na região, o déficit na rede de abastecimento de água chega a 27% e, para cumprir a meta de universalização prevista no novo marco de saneamento, serão necessários altos investimentos.

A intenção da Unipar é produzir cloro e explorar as oportunidades de negócios que surgirão na esteira da nova estrutura. Não está nos planos acoplar uma linha de produção de PVC à futura unidade, pelo menos inicialmente. Segundo o executivo, a decisão final de investimento deve ser tomada em 2022.

Como parte da estratégia de expansão que passa pelo core business, a Unipar já vinha avaliando a compra da planta de cloro-soda da Compass Minerals em Igarassu, em Pernambuco.

Com capacidade instalada de 1,55 milhão de toneladas por ano, a indústria brasileira de cloro e seus derivados opera com alta ociosidade. Apesar disso, estima-se que seriam necessárias entre 600.000 e 700.000 toneladas de capacidade adicional para atender às necessidades decorrentes da meta de universalização no país.

“Como empresa, também olhamos os benefícios e a melhoria das condições de vida que os novos investimentos proporcionarão”, disse Russomanno, que também preside o conselho de administração da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis-Cloro e Produtos (Abiclor) .

O potencial de investimento em nova capacidade produtiva não será o primeiro passo da Unipar no Nordeste. No ano passado, a empresa ingressou na AES Tietê em uma joint venture que está investindo R $ 1,29 bilhão em um parque eólico na Bahia.

A empresa também anunciou este ano a criação de uma joint venture com a Atlas Renewable Energy, para construção e operação de um complexo de geração de energia solar, por meio de um investimento de R $ 850 milhões. Um terceiro projeto pode ser anunciado até o final do ano, dentro da meta da empresa de gerar, como autoprodutora, 70% da energia que consome no Brasil – exclusivamente de fonte limpa e renovável.

Maior produtora de cloro-soda da América do Sul e segunda maior fornecedora de PVC, a Unipar atende hoje o mercado Sul e Sudeste a partir das unidades de Santo André e Cubatão (ambas no interior de São Paulo). Eventualmente, os produtos são embarcados para o Nordeste, mas a presença da empresa nesse mercado ainda é muito limitada. Na Argentina, a Unipar tem operações em Bahía Blanca. Juntas, as três unidades produzem 766 mil toneladas por ano de soda cáustica, 680 mil toneladas por ano de cloro e 540 mil toneladas por ano de PVC, entre outros produtos.

A Unipar também manifestou interesse nos ativos da Braskem no pólo petroquímico da região metropolitana de São Paulo e também apresentou proposta não vinculante à Novonor (ex-Odebrecht), que está vendendo sua participação na subsidiária. A Unipar, porém, nega e diz que “não tem proposta em andamento com a Braskem”.

Fonte
O Petróleo
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