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Braskem: produção de eteno no Brasil tem alta de 9% no 2º trimestre

A Braskem divulgou seu relatório de produção referente ao segundo trimestre de 2021. A produção de eteno no Brasil cresceu 9% na comparação anual, e caiu 7% em relação ao primeiro trimestre deste ano, para 712.764 toneladas. A taxa de operação ficou em 76% entre abril e junho deste ano, ante 70% no mesmo período do ano passado e 82% no primeiro trimestre deste ano.

A produção de polipropileno (PP) nos Estados Unidos subiu 40% em um ano e avançou 28% em relação ao primeiro trimestre deste ano, para 493.916 toneladas. Na Europa, os avanços foram de 17% e 4%, respectivamente, para 149.767 toneladas.

No México, a produção de polietileno somou 150.700 toneladas entre abril e junho deste ano, queda de 28% na relação anual e estável na comparação com o primeiro trimestre de 2020.

Em relação às vendas, a Braskem registrou 792.484 toneladas de resina vendidas no Brasil no segundo trimestre, avanço de 10% na comparação anual e queda de 17% em relação ao primeiro trimestre, quando ficou em 952.786 toneladas. Já em químicos, houve aumento de 51% na comparação com o mesmo período do ano passado, para 708.148 toneladas. Ante o primeiro trimestre deste ano houve queda de 10%.

Em seu relatório, a Braskem informou que no mercado brasileiro o volume de vendas de resinas caiu do primeiro para o segundo trimestre pela normalização da demanda na região, mas ainda permaneceu em patamares saudáveis. Além disso, a companhia citou a redução de market share, principalmente devido a parada geral de manutenção programada na central petroquímica do ABC, São Paulo, e ao aumento dos volumes de importação.

Em relação ao segundo trimestre do ano passado, houve aumento no volume de vendas (+10%), principalmente em função da normalização da demanda no mercado brasileiro, que havia sido impactada naquele período pelo desaquecimento da economia como consequência da pandemia de covid-19.

As exportações de resinas caíram 46% no segundo trimestre, para 178.4809 toneladas, em relação ao mesmo período de 2020. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, as exportações foram superiores, principalmente em função da maior disponibilidade de polietileno (PE) para venda no mercado externo, devido a menor demanda e volume de vendas no mercado interno.

Já em relação ao segundo trimestre do ano passado, houve queda nas exportações (-46%), em função da menor disponibilidade de resinas para a exportação devido a normalização da demanda no mercado brasileiro, com a pandemia.

Em químicos, as exportações caíram 37% em um ano, para 107.073 t.

As vendas de PP subiram 9% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2020, para 542.591 toneladas, sendo 7% nos Estados Unidos e 13% na Europa. As vendas de PE no México caíram 37% na relação anual, para 134.440 toneladas.

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