A Olin Corporation reportou lucro líquido de US$ 42,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de US$ 24,9 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida somou US$ 1,71 bilhão, um aumento de 8% na comparação anual, impulsionada pela melhora nos segmentos de Cloro-Álcalis e Vinílicos, além de benefícios fiscais relacionados à produção de hidrogênio limpo nos Estados Unidos.
O EBITDA ajustado atingiu US$ 222,4 milhões, alta de 39% em relação ao terceiro trimestre de 2024, refletindo tanto o crédito fiscal de US$ 32 milhões da Inflation Reduction Act quanto a recuperação operacional após os impactos do furacão Beryl em 2024.
O segmento de Cloro-Álcalis e Vinílicos se destacou, com lucro de US$ 127,6 milhões (alta de 182%), apoiado por maiores volumes de soda cáustica e dicloreto de etileno (EDC), mesmo com preços internacionais ainda pressionados. Já a divisão de Epóxi apresentou pouca melhora, com prejuízo de US$ 32,2 milhões ante US$ 42,8 milhões no ano anterior, mas continua enfrentando forte concorrência de produtos asiáticos. O braço de munições Winchester teve lucro de US$ 19,3 milhões, queda de 64% na comparação anual, diante da menor demanda comercial e custos elevados de insumos.
De acordo com o CEO Ken Lane, os resultados ficaram dentro das expectativas, com destaque para o desempenho do portfólio de cloro e vinílicos. A empresa mantém postura conservadora, focada em preservar margens, reduzir estoques e otimizar custos por meio do programa Beyond250. A Olin projeta EBITDA entre US$ 110 milhões e US$ 130 milhões no quarto trimestre, tradicionalmente o mais fraco do ano. Com liquidez total de US$ 1,3 bilhão e dívida líquida de US$ 2,85 bilhões (equivalente a 3,7x o EBITDA), a Olin encerrou o trimestre com US$ 140 milhões em caixa e manteve o programa de recompra de ações.
Adaptado GlobalKem | 28 de outubro de 2025