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Klabin prevê aumento de 200 mil toneladas na produção em 2025 e foca na redução de endividamento

A Klabin, maior empresa produtora e exportadora de papéis para embalagem do Brasil, prevê um aumento de 200 mil toneladas em sua produção em 2025. A expansão será impulsionada pela retomada de fábricas e pelo avanço de volumes em máquinas instaladas recentemente.

Dentre as propostas está o aumento da operação nas máquinas 27 e 28 presentes em Ortigueira (PR), as quais devem adicionar 86 mil toneladas, além da reativação da fábrica de reciclados em Paulínia (SP), programada para o segundo trimestre de 2025. Além disso, a ausência de uma parada geral para manutenção na fábrica de Monte Alegre (PR) deverá contribuir com 30 mil toneladas adicionais, segundo o diretor financeiro Marcos Ivo.

O presidente Cristiano Teixeira afirmou que a Klabin está em um “momento de colheita” após investimentos bilionários nos últimos anos. Neste sentido, a companhia pretende priorizar a geração de caixa e a desalavancagem financeira, focando na redução do endividamento da empresa.

Durante uma apresentação em Piracicaba (SP), Teixeira destacou que o Brasil ainda oferece oportunidades para crescimento em áreas de plantio de eucalipto e pinus, acompanhando a expansão do consumo de embalagens de papel. Ele rejeitou grandes aquisições internacionais no curto prazo, afirmando que os investimentos em fibras e papel serão feitos no Brasil.

Após o período de desalavancagem, a Klabin pretende investir no segmento de celulose fluff, com uma nova fábrica de até 800 mil toneladas planejada para os próximos anos.

A Klabin também divulgou projeções de investimentos e custos de produção estáveis para 2025. A empresa espera que o Projeto Platô, que deve gerar R$ 1,8 bilhão com a monetização de terras, contribua para acelerar a redução do endividamento. Sobre o mercado de celulose, Alexandre Nicolini, diretor comercial, prevê estabilidade de preços no primeiro trimestre, enquanto Douglas Dalmasi, diretor de embalagens, vê um cenário positivo para papel no Brasil, caso a economia continue aquecida.

Vale ressaltar que o aumento da produção por parte da companhia deverá impulsionar o mercado de insumos industriais consumidos pelo setor de papel e celulose, como Soda Cáustica, ao longo do próximo ano.

Adaptado GlobalKem | 11 de dezembro de 2024

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InfoMoney
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