O mercado interno brasileiro tem se consolidado como o principal motor de crescimento do setor de etanol, impulsionado pela ampliação da produção de etanol de milho e pela diversificação regional das usinas.
A expansão da produção de etanol de milho surge como um dos principais vetores de crescimento industrial do setor, com novas plantas em implantação nas regiões Sul, Norte e Nordeste. Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), o avanço da produção e a reforma tributária devem favorecer a criação de novos polos consumidores e logísticos.
Atualmente, o desafio do setor está na equalização logística e tributária entre estados, com variação do ICMS de 11,3% a 22%. A unificação prevista pela reforma tributária, a partir de 2027, deve ampliar a competitividade e permitir a expansão do consumo, estimada em até 8 milhões de m³ adicionais por ano.
Entre 2005 e 2024, o Brasil inaugurou 32 usinas de etanol de milho, enquanto a produção a partir da cana permaneceu estável. A expectativa é que a oferta do biocombustível dobre nos próximos anos, sustentando a competitividade da cadeia química e energética nacional.
Adaptada GlobalKem | 06 de novembro de 2025