Xangai está emergindo lentamente de um extenuante bloqueio de COVID que praticamente imobilizou a cidade desde março. Embora o porto de Xangai, que lida com um quinto dos volumes de embarque da China, esteja operando por toda parte, ele está operando com capacidade severamente reduzida. Muitos embarques foram cancelados, adiados ou redirecionados para outros megaportos chineses, como Ningbo-Zhousan.
Com a cidade devendo reabrir totalmente em 1º de junho, o porto estará sobrecarregado, à medida que os fabricantes tentam cumprir os atrasos, com sérios efeitos indiretos em todo o mundo. É um exemplo de como as cadeias de suprimentos globais em 2022 foram desestabilizadas de maneiras que não eram aparentes no início do ano. Em janeiro, previmos uma interrupção contínua à medida que a economia mundial continuasse a se recuperar da pandemia. Na verdade, as coisas pioraram.
Além de Xangai, outros grandes portos chineses, como Shenzhen, também foram afetados por bloqueios. E depois há a Ucrânia. A guerra elevou os preços de bens e serviços ainda mais do que os previstos para 2022, além de aumentar as dificuldades logísticas.
De acordo com o índice global de pressão da cadeia de suprimentos do Federal Reserve de Nova York , que leva em consideração questões como taxas de frete, prazos de entrega e atrasos, as cadeias de suprimentos estão sob pressão sem precedentes e têm piorado recentemente.