Dada a aproximação do prazo de 15 de janeiro para o novo contrato entre trabalhadores portuários, representados pelo International Longshoremen’s Association (ILA), e os portos, representados pela United States Maritime Alliance (USMX), as negociações permanecem em impasse devido aos desacordos sobre automação portuária.
A Alliance for Chemical Distribution (ACD) pediu às partes envolvidas que estendam o prazo, destacando as graves consequências econômicas e sociais de um rompimento contratual. O presidente da ACD, Eric Byer, enfatizou os desafios que dificultam as negociações, mencionando os impactos econômicos da greve de três dias ocorrida em outubro, que causou semanas de interrupções na cadeia de suprimentos e afetou setores como o tratamento de água.
Embora a possível greve não deva afetar diretamente navios-tanque químicos, que transportam a maior parte dos produtos químicos líquidos, ela pode ter impactos no transporte de polímeros, como polietileno e polipropileno.
A incerteza já está afetando operadores de PVC, que enfrentam armazéns lotados e restrições para reservar novos embarques até que o prazo de 15 de janeiro seja resolvido.
Além disso, o início do Ano Novo Lunar em 29 de janeiro e a transição para a nova administração presidencial nos Estados Unidos, complicam ainda mais a situação. Apesar das tensões, o presidente eleito Donald Trump declarou apoio aos estivadores em uma publicação nas redes sociais, mas a solução do impasse ainda parece distante.
A ACD segue pressionando por um acordo, ressaltando a importância de evitar interrupções na cadeia de suprimentos e no fornecimento de produtos químicos críticos para diversas comunidades.
Adaptado GlobalKem | 27 de dezembro de 2024