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Crise do gás na Europa deve permanecer mesmo após o inverno

A Europa pode enfrentar uma crise de energia ainda mais aguda no ano que vem, depois de drenar seus tanques de gás natural para enfrentar o frio deste inverno, disse o chefe da Agência Internacional de Energia nesta quarta-feira (06/10), enquanto a UE procura maneiras de aliviar a pressão crise.

Os países europeus encheram os tanques de armazenamento em cerca de 90% de sua capacidade depois que a Rússia cortou o fornecimento de gás, em resposta às sanções ocidentais impostas pela invasão da Ucrânia.

Os preços do gás, que subiram nos meses após a invasão em fevereiro, recuaram. Mas isso pode durar pouco, pois os países competem para comprar gás natural liquefeito (GNL) e outras alternativas às entregas de gasodutos russos.

Para ajudar a lidar com a dor, a União Europeia está considerando um teto para o preço da gasolina, uma questão que dividiu o bloco de 27 países, já que alguns países temem que isso possa dificultar a garantia de suprimentos.

Os verdadeiros desafios enfrentados pela Europa, que historicamente dependia da Rússia para cerca de 40% de seu gás natural, começarão em fevereiro ou março, quando o armazenamento precisar ser reabastecido depois que a alta demanda do inverno os drenou para 25% a 30%.

Fonte
Euro News
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