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Índice de Preços ao Produtor (IPP) sobe 1,94% em abril

Em abril de 2022, os preços da indústria subiram 1,94% frente a março, número inferior ao da comparação entre março e fevereiro (3,12%). O acumulado no ano atingiu 6,94%. O acumulado em 12 meses (18,00%). Em abril, das 24 atividades analisadas, 18 tiveram alta de preços.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

As quatro maiores variações foram em: indústrias extrativas (-11,54%); refino de petróleo e biocombustíveis (6,57%); farmacêutica (6,51%); e metalurgia (6,00%). As maiores influências ocorrem em: refino de petróleo e biocombustíveis (0,80 ponto percentual); indústrias extrativas (- 0,70 p.p.), outros produtos químicos (0,45 p.p.) e alimentos (0,44 p.p.).

acumulado no ano atingiu 6,94%, ante 4,91% em março/2022. As maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (22,80%), indústrias extrativas (16,19%), outros produtos químicos (9,24%) e bebidas (8,72%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis: 2,54 p.p., alimentos: 1,23 p.p., outros produtos químicos: 0,95 p.p. e indústrias extrativas: 0,79 p.p..

A indústria química, no mês de abril, apresentou uma variação de 4,37%, acumulando nos dois últimos meses uma variação de preços de 10,39%. Os resultados estão ligados principalmente aos preços internacionais, com impacto nos custos de aquisição das matérias-primas, especialmente dos produtos ligados a adubos e herbicidas.

O setor se destacou por ter a terceira maior variação de preços acumulado no ano e a segunda no acumulado em 12 meses, além de apresentar a terceira maior influência no mês, no acumulado do ano e no acumulado em 12 meses.

Os maiores responsáveis pelo resultado no mês são os produtos dos grupos “fabricação de produtos químicos inorgânicos”, o qual apresentou uma variação média de 4,10% no mês, e “fabricação de defensivos agrícolas e desinfetantes domissanitários”, que teve uma variação de 8,58% no mês. Já “fabricação de resinas e elastômeros” ficou com uma variação de 3,39%.

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IBGE
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