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Setor da construção aquece em São Paulo

Em 2023, cerca de 50% dos imóveis vendidos na capital paulista foram atrelados ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) divulgou o Balanço do Mercado Imobiliário de 2023 nesta quarta-feira, apresentando também as perspectivas para 2024. Segundo dados do departamento de Economia e Estatística do sindicato, São Paulo encerrou o ano com 76.145 unidades vendidas e 73.249 unidades lançadas.

Em dezembro, a oferta disponível na cidade era de 63.634 unidades. O Secovi, durante a coletiva, indicou que, com as vendas superando os lançamentos, a redução do estoque é inevitável. O escoamento da oferta é esperado em 12 meses para o segmento de outros mercados e em 8 meses para os imóveis do Minha Casa, Minha Vida.

As perspectivas para o mercado imobiliário são influenciadas pela manutenção da queda da taxa Selic e as mudanças no programa.

O ambiente atual é mais favorável do que no início de 2023, caracterizado por baixa confiança, altas taxas de juros e incertezas políticas.

O limite de financiamento do Minha Casa, Minha Vida aumentou de R$ 264 mil para R$ 350 mil, enquanto o prazo de pagamento do financiamento pela Caixa Econômica Federal foi estendido de 360 para 420 meses.

Esses resultados na cidade de São Paulo são uma manifestação dos desenvolvimentos em todo o Brasil e mostram como o setor da construção tem se aquecido. O estímulo do mercado imobiliário tem um efeito positivo na demanda por insumos, incluindo os químicos, estimulando, assim, a indústria química como um todo.

Adaptado GlobalKem | 15 de fevereiro de 2024

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Monitor Mercantil
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