DemandaMercado

Resultados financeiros do 3º trimestre da Suzano foram positivos, com químicos representando 23% do custo caixa total

A Suzano, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, divulgou os seus resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre do ano, apresentando um EBITDA total de R$ 6,5 bilhões, cerca de 5% acima do projetado pelo mercado, influenciado principalmente pelo câmbio, o bom desempenho da nova Unidade Ribas do Rio Pardo e o aumento das vendas em todos os negócios da companhia.

Segundo a empresa, o terceiro trimestre de 2024 foi marcado por um cenário dinâmico em relação aos preços de celulose, assim como a oferta, a qual foi beneficiada pelas novas capacidades produtivas no Brasil e na China, além da redução de paradas não programadas para manutenção, quando comparado ao segundo trimestre.

Ao final de setembro, após dois meses consecutivos de queda nos preços da celulose, houve o reestabelecimento das compras pelos produtores de papel, com regularização dos volumes devido ao maior ritmo de produção e estoques de celulose abaixo da média histórica dos portos chineses. Na Europa, a sazonalidade da demanda impactou na queda de 9% no consumo de fibra curta. E na América do Norte, por mais que o crescimento da economia e a inflação tenham refletido no mercado, o mercado de papéis sanitários permaneceu saudável.

Em relação ao custo caixa, a representatividade dos insumos químicos ficou em 23% no trimestre avaliado, permanecendo estável em relação ao mesmo período em 2023.

De acordo com o que foi sinalizado na teleconferência realizada na última sexta-feira (25), a Suzano está concentrada em reduzir níveis de endividamento e tirar proveito de recentes aquisições e da conclusão do bilionário projeto de investimento em uma nova fábrica de celulose e não vê grandes movimentos “transformacionais” à frente, afirmou seu presidente-executivo, João Alberto Fernandez de Abreu.

Adaptado GlobalKem | 30 de outubro de 2024

Fonte
Suzano
Etiquetas
Mostrar mais
Botão Voltar ao topo
Fechar