Mercado

Importações reprimidas pelo desarranjo logístico

Insuficiência de navios e contêineres deve durar até 2022.

Importações de matérias-primas e maquinário para transformação de plástico devem encarecer e atrasar até 2022, vaticina a voz corrente no setor de logística. A catástrofe no comércio exterior mundial, nas vestes de insuficiência de navios cargueiros e consequente encarecimento em dólar do frete e de espaço nos também escassos contêineres, remonta ao primeiro semestre de de 2020, com a propagação do corona paralisando, de início, terminais da China, caso de Ningbo, o terceiro posto do mundo em movimentação de cargas e até hoje semiocioso.

O pesadelo logístico resulta da colisão entre as principais economias internacionais em recuperação subsidiada por governos, casos da Alemanha e EUA, com o alastramento da variante Delta, baixa disponibilidade internacional de diversos insumos-chave (microchips, resinas como PEBD, PP e PVC, por exemplo) e o redesenho de rotas imposto pela carência de navios. A título de referência da desenfreada disparada nos dispêndios com o transporte marítimo, a média do custo do frete para contêineres de 20 pés, para rotas de importação da China, passou de US$ 1.351,90 em julho de 2020 para US$ 9.936, 62 no mesmo mês deste ano, segundo noticiado rastreamento da startup Logcomex, para quem o contêiner de 20 pés embarcado na rota Xangai/Santos sai hoje por US$11.000 versus US$ 1.500 em agosto de 2020.

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Plásticos em Revista
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