A greve portuária no Canadá, que começou em 31 de outubro de 2024, envolveu trabalhadores sindicalizados do Porto de Montreal e outros portos importantes na costa oeste da região, como Vancouver e Prince Rupert. O movimento, liderado pela União dos Estivadores (ILWU) e a Canadian Union of Public Employees (CUPE), buscava melhores condições salariais, escalas de trabalho e segurança. Em resposta, a Associação dos Empregadores Marítimos da Colúmbia Britânica (BCMEA) iniciou uma greve para os portuários da costa oeste, afetando a cadeia logística do Canadá.
No porto de Montreal, os terminais Termont, incluindo Viau e Maisonneuve, foram parcialmente paralisados. Ainda, as operações ferroviárias na região também foram reduzidas ou suspensas para evitar congestionamento nos terminais, intensificando o cenário logístico crítico.A interrupção das atividades, a longo prazo, afetaria o fluxo de importantes insumos industriais.
Atualmente, tendo em vista a não aceitação de nenhuma oferta, o governo ordenou que os trabalhadores portuários que estão paralisados voltem aos portos em que as atividades foram interrompidas, com o intuito de normalizar a cadeia de suprimentos e reduzir o congestionamento de contêineres com destino aos Estados Unidos e Canadá.
Ainda, segundo o Ministro do Trabalho, Steven MacKinnon, as paralisações estão afetando a cadeia de suprimentos, centenas de milhares de empregos canadenses, a economia e a reputação do país.
Autoral GlobalKem | 14 de novembro de 2024