A indústria química brasileira fechou o ano de 2023 com faturamento de US$ 167,4 bi, segundo o relatório divulgado pela ABIQUIM durante o 28º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq). A indústria química brasileira possui mão de obra altamente qualificada com tecnologia de ponta, garantindo sua posição como líder em química renovável e com a menor pegada de carbono do mundo.
No decorrer do ano, a indústria química brasileira alcançou a sexta posição no ranking das maiores do mundo e terceira maior contribuição para o PIB nacional (11%), atrás apenas de Coque e derivados de petróleo e Alimentos e bebidas. Este setor industrial é o que mais contribui para a arrecadação de impostos no Brasil, tendo contribuído com R$ 30 bi – 13,1% dos tributos recolhidos.
O maior faturamento do setor químico vem de Químicos Industriais, com US$ 60 bi, seguido por Produtos Farmacêuticos (US$ 34 bi) e fertilizantes (US$ 25,5 bi). Em termos de produção, os volumes foram 8,75% menores em 2023 em comparação com 2022 e 18% menores em comparação com 2016, a maior alta da série histórica.
Ao analisar o saldo da balança comercial da indústria química, observa-se uma queda de 25,4% em relação ao ano anterior. Com o aumento de 3,5% das importações e redução de 9,5% das exportações, o saldo comercial foi de retração, afetado pelos baixos preços dos produtos importados. Os intermediários para resinas termofixas foram os mais afetados, com volumes importados 105% maiores, porém, a preços 41% menores.
A indústria química brasileira tem se destacado pela sua capacidade de inovação e pela busca constante por soluções sustentáveis. Com investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o setor contribui para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, promovendo a redução de impactos ambientais e a melhoria da qualidade de vida da população.
Autoral GlobalKem | 24 de janeiro de 2024