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A melhora do superávit comercial em novembro e a contribuição da China

Fonte: Freepik

A balança comercial de novembro surpreendeu. Se em novembro de 2021, o saldo foi negativo em US$ 1,1 bilhões, em igual período de 2022, o saldo foi positivo no valor de US$ 6,7 bilhões. Isso levou a que o saldo acumulado até novembro fosse de US$ 57,5 bilhões, em 2022, próximo ao saldo de US$ 57,4 bilhões, em 2021. Será possível repetir ou superar o resultado de 2021? Isso exige que em dezembro, o superávit fique próximo a US$ 4 bilhões.

Na comparação interanual do mês de novembro entre 2021 e 2022, as exportações cresceram, em valor, 37,4% e as importações recuaram em 0,6%.

O aumento das exportações foi liderado pelo volume exportado (26,1%), pois o aumento nos preços foi de 8,4%. No caso das importações, foi registrada queda no volume e aumento de preços. São resultados que diferem daqueles associados à comparação interanual dos acumulados no ano até novembro. Nas exportações, a variação dos preços supera a do volume e nas importações, o mesmo ocorre, porém, com variação positiva no volume importado.

A análise por mercado de destino mostra que a principal contribuição para a melhora do superávit foi da China. O superávit da balança bilateral Brasil-China passou de US$ 500 milhões para US$ 2,1 bilhões, um ganho de US$ 1,6 bilhões. No caso dos Estados Unidos, o segundo principal parceiro, o déficit recuou de US$ 1,5 bilhões para US$ 795 milhões, ganho de US$ 700 milhões. No grupo dos 20 principais parceiros do Brasil, foi registrado um ganho no saldo comercial, embora todos abaixo ou igual a US$ 500 milhões, exceto Espanha, com igual ganho ao dos Estados Unidos.

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