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Parmênides Martinez, pesquisador pela USP e ex-diretor corporativo da OxyChem no Brasil, comenta sobre particularidades do setor de cloro-álcalis

Parmênides Martinez, pesquisador pela USP e ex-diretor corporativo da OxyChem no Brasil

Confira a entrevista exclusiva do GlobalKem com Parmênides Martinez, ex-diretor corporativo da OxyChem no Brasil.

GlobalKem: Olá, pessoal! Sejam bem-vindos a mais um conteúdo exclusivo da GlobalKem. Eu sou o Murilo e hoje tenho o prazer de estar na presença de Parmênides Martinez, pesquisador pela Universidade de São Paulo e ex-gerente comercial da OxyChem aqui na América do Sul. Parmênides, inicialmente, muito obrigado por nos conceder esta entrevista e pela sua disponibilidade.

Parmênides Martinez: Certo, obrigada! 

GlobalKem: Dando início às perguntas, sabemos que você trabalhou por mais de 20 anos no ramo de produtos químicos e atualmente atua como pesquisador na USP. Neste sentido, o que te motivou a fazer essa transição da indústria para a área acadêmica e como as suas vivências no corporativo tem contribuído para a carreira de pesquisador?

Parmênides Martinez: Exatamente! Apenas complementando as informações que você trouxe, meu nome é Parmênides, tenho 55 anos, trabalhei muito tempo no setor corporativo de indústrias químicas, sendo os últimos 11 anos na OxyChem, onde além de ser gerente regional para a América do Sul, eu era diretor corporativo da empresa no Brasil. Antes dessa experiência eu tive uma longa carreira em empresas de especialidades químicas, com foco para o setor de tratamento de águas e papel e celulose, lidando com polímeros  e coagulantes, além de separação sólido-líquido.

Quanto a primeira resposta, eu acho que depois de trabalhar um longo período, a academia me permite pensar a médio prazo e ter flexibilidade, o que me era um pouco restrito dentro do setor corporativo. Quando você trabalha para uma empresa, está defendendo os interesses da instituição e do setor como um todo. Então a migração para a academia foi um ato pensado, visto que eu sempre desenvolvi as duas carreiras paralelamente em minha vida. E eu aproveitei que o meu ciclo com a OxyChem havia finalizado para voltar para academia e concluir o meu doutorado na escola politécnica de engenharia química da USP.

GlobalKem: Bacana!

Parmênides Martinez: Eu acho que o principal foco é esse, aprofundar o conhecimento profissional de mercado que a vida me proporcionou junto com, vamos dizer assim, a certa liberdade que a academia te dá para refletir sobre os problemas de uma maneira generalista e sem qualquer tendência.

GlobalKem: E atualmente você desenvolve o seu doutorado na área de químicos?

Parmênides Martinez: Sim! Minha atuação é no desenvolvimento de modelos teóricos para coagulação e floculação, mas eu também trabalho com um modelamento de preço de commodities baseado em equações estocásticas.

GlobalKem: Muito bacana!

Parmênides Martinez: Modelamento de preços de commodities, seja Soda Cáustica, Alumínio, Celulose, tem um comportamento que evolui com o tempo e a ideia é você fazer algumas previsões. Obviamente ninguém tem “bola de cristal”, mas dá para fazer algumas previsões do que acontece.

GlobalKem: Show de bola! Em relação ao mercado de químicos, quais foram os maiores desafios que você enfrentou e qual a sua visão entre a dinâmica entre oferta e a demanda?

Parmênides Martinez: A sua pergunta se refere ao mercado de químicos ou mais especificamente o de cloro-soda? É importante a gente ressaltar, porque o setor de especialidades químicas e o setor de cloro-soda, embora químicos, são bem diferentes na dinâmica de mercado.

GlobalKem: Podemos fazer um paralelo entre ambos, falando de uma maneira geral sobre o mercado de especialidades químicas e depois puxar mais para a cadeia de cloro-álcalis.

Parmênides Martinez: A situação atual do mercado geral apresenta, infelizmente, os reflexos da desindustrialização da indústria química do Brasil. Então, nos últimos anos o país vem se tornando um importador cada vez maior de químicos em detrimento da indústria nacional. E isso afeta profundamente a dinâmica de produção nacional e as variáveis internas de mercado. No setor das especialidades, eu venho acompanhando o mercado faz um tempo, mas recentemente com maior foco no mercado de cloro e soda, e no passado as importações eram de predominância na parte ocidental do globo, ou seja, Estados Unidos e Europa, agora há uma grande oferta que vem basicamente da Ásia, principalmente da China. E isso no setor de especialidades químicas impactou bastante, tanto na dinâmica de preços quanto na oferta, a qual hoje se tem muito mais variedade, reforçando a Ásia como um grande polo de inovação.

A Abiquim, Associação Brasileira da Indústria Química, vem reportando ano a ano a queda na proporção entre a produção nacional e a importação, refletindo bem a dinâmica atual entre demanda e oferta. Isso também reflete na questão da demanda brasileira, em que quanto maior a desindustrialização, menor a demanda por químicos. No setor de cloro-soda, que é muito específico, existem duas dinâmicas: a interna do Brasil e da América do Sul, e a dinâmica global. O Brasil é um grande produtor de alumínio e celulose, lembrando que as maiores demandas de consumo advêm desses segmentos, somando cerca de 35% de todo o consumo de soda cáustica mundial. Em relação aos países consumidores de soda cáustica o Brasil ocupa o segundo lugar, com consumo em 2022 de 2,5 milhões de toneladas, representando cerca de 55% de volumes importados e 44% de volumes advindos de produção nacional. Em torno de 11 anos atrás, o mercado era mais equilibrado, com metade dos volumes sendo importados e o restante produzidos.

Então nós vemos que a balança está cada vez mais se desviando para a importação. Para o mercado emergente de celulose, recentemente foi inaugurada a nova unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo, um grande projeto que está agregando para a demanda aproximadamente 65 mil toneladas de soda no ano; a CMPC anunciou recentemente um projeto no Rio Grande do Sul, com uma nova fábrica de celulose, refletindo em mais 50-60 mil toneladas de soda cáustica ao ano. O Brasil tem essa peculiaridade positiva por demanda de soda, que é uma crescente produção puxada pelas oportunidades existentes para o setor de papel e celulose, diferentemente da América Latina em que eu vejo o mercado um pouco estagnado. Eram esses os principais pontos sobre a dinâmica entre oferta e demanda para o mercado geral e o de soda cáustica, podemos estender a discussão caso queira.

GlobalKem: Claro! Conforme formos trabalhando as perguntas, puxamos mais para um lado ou outro, debatendo um pouco mais afundo. Voltando um pouquinho, gostaria de saber como você enxerga quais são as principais oportunidades e os maiores gargalos quanto ao mercado de soda cáustica tanto no mercado nacional quanto no internacional. Sei que você acabou de comentar sobre essa dinâmica, mas quais os principais desafios quando olhamos para o mercado do insumo?

Parmênides Martinez: Exatamente! Temos uma questão importante, pois a resposta difere bastante a depender do ponto de vista. Eu acredito que estamos vivenciando uma mudança na escala geopolítica do mundo, principalmente estendendo para a Ásia. Aqui no Brasil, por exemplo, desses 1,4 milhão de toneladas de soda importadas ao longo de 2023, 85% vieram dos Estados Unidos, principalmente por uma questão geográfica, por conseguir escoamento direto sem passar pelo Canal do Panamá. Quando olhamos pela perspectiva de um produtor americano, a maior dificuldade, evidenciada inclusive pelo novo governo que deverá assumir em 20 de janeiro, é manter a hegemonia americana neste mercado de cloro-soda. Um exemplo que engloba esse processo foi a recente postagem de Trump no antigo Twitter, dizendo que se o BRICS começar a negociar outra moeda que não seja o dólar, serão taxados em 100%, na tentativa de manter a hegemonia dos Estados Unidos no comércio mundial. Para outras localidades, incluindo a Ásia, existe oportunidade de ganhar share no mercado mundial de soda cáustica para exportação.

Um grande desafio que existe para qualquer um, evidenciado pela globalização e a possibilidade de comercializar com países de longe, é o transporte marítimo, o qual eu tenho acompanhado de perto a 11 anos e com certeza houve aumento até os dias atuais. Para o frete marítimo, fatores como conflitos geopolíticos, guerras, aumento do preço do petróleo, e o seguro acabam compondo o preço da soda Cáustica. Meu ponto para os próximos anos, cerca de duas décadas, é que teremos guerras comerciais refletindo para ambos os lados, mantendo o share dos EUA na América Latina e contribuindo para o aumento do volume de exportação para o Brasil para 60%, e para os asiáticos poderem avançar neste share. Ressalto que eu não estou dizendo, de forma alguma, que os Estados Unidos vão perder a potencialidade de fornecimento, mas possivelmente o share será mais bem dividido com a Ásia. Da questão do Brasil, o consumidor brasileiro de grande porte, além do segmento de celulose, traz o tratamento de água, que atualmente é muito incipiente no país, com diversos pontos a serem melhorados em função do saneamento básico, trazendo maior demanda por cloro e seus derivados, tornando-se uma oportunidade talvez para os produtores brasileiros aumentarem o seu tamanho no mercado, por meio de expansões com novas unidades produtivas, como a Unipar em Camaçari – BA, por exemplo, ou maiores taxas de utilização da capacidade produtiva.

Além da recuperação dos ciclos e o outro lado da cadeia, com o cloro, existe uma relação direta com o consumo de PVC, que está estritamente ligado a construção civil. Neste sentido, é importante que o setor estatal contribua com grandes obras e grandes projetos, favorecendo o aumento da oferta no mercado interno. Nós fomos muito afetados nas últimas décadas pela desaceleração excessiva da construção civil, principalmente após a “Lava Jato” que trouxe recessão para o Brasil. No entanto, existe uma oportunidade de crescimento para o segmento, que poderá aumentar a demanda por PVC e a cadeia de cloro-álcalis como um todo.

GlobalKem: Maravilha! Realmente é observada essa movimentação que deverá acontecer nos próximos anos, principalmente no ramo da construção civil. No último mês nós vimos que a capacidade de utilização atingiu cerca de 70%, recuperando marcos históricos, então é esperado que o crescimento do segmento seja cada vez maior, trazendo novas movimentação para o mercado de soda cáustica e químicos de maneira geral. Voltando para as perguntas, sabemos que existem grandes empresas produtoras e exportadoras de soda nos Estados Unidos, como a Olin, a Westlake e a própria Oxy. Levando em consideração o seu tempo de experiência e sua atuação dentro de uma delas, quais as principais diferenças que você observa quando compara o cenário atual com o de soda a 10 anos atrás, por exemplo?

Parmênides Martinez: Do ponto de vista de um produtor americano, o Brasil é um mercado atrativo, exatamente por uma questão geográfica. Como eu falei, o país produz bastante alumínio, com produção concentrada em Belém e em São Luis, regiões logisticamente perto do Sul dos Estados Unidos. O que vem mudando são principalmente as questões relacionadas ao frete.

Outro país em expansão da produção de soda é o Uruguai, que apesar de ser territorialmente pequeno, apresenta grandes produtores de celulose, e um mercado com demanda em contínua expansão. Então para a área do Atlântico – América Latina, são essas as oportunidades que eu enxergo. Só ressaltando os desafios, o frete segue sendo cada vez mais um complicador. Além disso, a maior competitividade com a ascensão da Ásia também poderá movimentar o mercado de soda, concorrendo em relação ao fornecimento para o Brasil.

GlobalKem: Sim! E sabendo que existem essas diferenças entre a dinâmica comercial abordada entre as regiões comentadas, você percebe a existência de alguma desigualdade na gestão operacional das indústrias entre os Estados Unidos e a América Latina em geral?  

Parmênides Martinez: O que você entende como “essa gestão”?

GlobalKem: Eu pergunto do ponto de vista de analisar se ainda existe essa dependência dos mercados norte-americanos ou se já conseguimos ou conseguiremos trazer o foco mais internamente.   

Parmênides Martinez: Existem consumidores brasileiros de diferentes tamanhos, do pequeno ao grande porte, sendo que o primeiro geralmente compra de grandes distribuidores, sem acesso aos produtores nacionais ou internacionais. O médio consumidor, com consumo de 500 a 2 mil toneladas de soda cáustica por mês, já tem acesso a parte dos produtores, incluindo alguns players internacionais, desde que a logística esteja bem estabelecida. Agora, em relação a produção brasileira, a vejo como estagnada, embora exista uma nova empresa visando a produção localizada. Ainda, por mais que a demanda por cloro-álcalis tenha oportunidade de crescimento, principalmente puxada pelo segmento de tratamento de água, não vejo nenhum projeto grande sendo anunciado para expansão da produção de cloro-soda, inclusive dentro desses últimos 11 anos.

GlobalKem: Pelo menos nada grande o suficiente que faça com que esses 45% e 55%, que você comentou em relação às importações de soda, acabe diminuindo.

Parmênides Martinez: Exatamente! Realmente não vejo. E isso se confirma até mesmo em conversas que eu tenho com pessoas de dentro do setor, incluindo a Abiclor. Até existem esboços de projetos, mas não que atendam a questão global. Então o Brasil continuará sendo um importante importador para este mercado ao longo dos próximos anos. No entanto, a dinâmica das origens poderá se modificar, com o avanço de outros mercados além dos Estados Unidos.

GlobalKem: Perfeito! Agora especificamente falando sobre o mercado de soda cáustica, um dos principais fatores que movimentaram os preços do insumo no mercado foram as especulações acerca da temporada de furacões nos Estados Unidos, que nós sabemos que ocorre anualmente entre junho e novembro. Existe alguma particularidade, fora o cenário climático, que você enxerga que tenha sido decisivo para o mercado ao longo deste ano?

Parmênides Martinez: Olha, eu acho que o impactos dos furacões não foram tão grandes, entendo que tenha sido mais voltado para a dinâmica entre oferta e demanda. Tivemos grandes eventos, que inclusive acompanhei de perto por estar na Oxy, como o furacão Harvey em 2017, o Laura em 2020, e o Ida em 2021. É claro que se você olhar especificamente a região do Golfo do México, é uma área que sofre com as movimentações climáticas. Em 2021, houve a paralisação de uma das unidades da Oxy por conta da temporada de furacões, com interrupção das atividades durante 20-25 dias, permitindo flutuações nos preços internos dos Estados Unidos. Acredito que a maior demanda por parte de grandes países consumidores, como a China, seja mais desafiadora para os preços quando comparado ao cenário climático, pelo menos por hora. A situação climática tende a piorar, afetando principalmente as regiões que estão nessa faixa do Golfo.

GlobalKem: Sim! Eu trago mais essa questão dos furacões porque, assim como você comentou, em 2024 vimos o furacão Helene, o Milton, que acabaram gerando paralisações em algumas empresas, como Dow, a Olin e a Westlake, o que sustentou o cenário especulativo lá fora. E como nós vemos que isso se repete anualmente, trazemos como um dos pontos de atenção atrelados á precificação.

Parmênides Martinez: Na minha visão, existe sim uma influência dos furacões, principalmente olhando para 2021, afetando internamente o mercado norte-americano. No entanto, em escala global, o que mais impacta é a dinâmica entre oferta e demanda, principalmente quando olhamos para a demanda chinesa.

GlobalKem: Perfeito! Agora puxando a conversa para outros insumos, sabemos que você também tem conhecimento sobre o mercado de especialidades químicas, incluindo os polímeros. Neste sentido, quais você julga que são os maiores desafios envolvendo esse tipo de insumo aqui no mercado nacional?

Parmênides Martinez: Esta é uma questão que remete ao setor de tratamento de água. A água doce é um recurso natural que tende a ser cada vez mais valorizado, então a partir disso nós temos uma crescente demanda de racionalização para o uso do insumo. Dentro do setor de celulose existe um mecanismo chamado de circuito fechado, que visa uma captação de água cada vez menor para funcionamento do processo. Em relação aos desafios, eu enxergo muito mais oportunidades do que desafios, principalmente pela maior demanda por químicos que é gerada quando levantamos o consumo por parte do tratamento de água, que ainda é um ponto de melhoria em muitas comunidades e países.

GlobalKem: Concordo! Chegando ao final da nossa entrevista, acreditamos que você tem acompanhado as mudanças que vem acontecendo no mercado de produtos químicos, desde a busca por sustentabilidade, conversão da matriz energética, até as novas tarifas de importação estabelecidas para alguns produtos. Embora a sua vida profissional esteja atualmente mais atrelada à academia, você tem alguma visão sobre o futuro do segmento de insumos químicos, abordando tanto o mercado internacional quanto o nacional?

Parmênides Martinez: Eu vejo a sustentabilidade como um ideal muito importante, em que a questão climática deveria ser um ponto para qualquer consultoria, por ser uma questão real. Infelizmente, eu acho que haverá um retrocesso por conta do novo governo dos Estados Unidos, em que a premissa é mais pautada na exploração dos combustíveis fósseis. Ainda, o país apresenta uma alta competitividade em relação ao preço do gás natural. No entanto, pela ótica da sustentabilidade, este fato é um desastre, apesar de ser uma realidade. Espero que, por mais que o governo americano esteja evidenciando a exploração, o Brasil não perca a busca pela sustentabilidade, pois ainda existe muita oportunidade.

GlobalKem: De maneira geral, é aquilo que você comentou. Existe muito potencial no Brasil, só falta entender se realmente vale a pena quando comparado com o cenário geopolítico que vem se firmando ao longo dos últimos anos. E agora para finalizar, existe algum tópico ou questão que nós não abordamos e que você acha importante citar ou então algum insight sobre o futuro do segmento nacional de químicos?

Parmênides Martinez: Primeiramente, gostaria de parabenizar o GlobalKem pela iniciativa, pois no meu tempo de carreira sempre tive contato com consultorias internacionais, então é bacana ver essa movimentação no mercado nacional também, com um olhar local. Para os químicos, eu acho que o brasil tem muitas oportunidades, apesar de estar caminhando para o “meio do furacão” com uma guerra comercial que vem se instalando. é um país com grandes extensões territoriais e que tem um grande reconhecimento mundial. Para finalizar, tenho um exemplo sobre o setor de celulose, onde trabalhei e acompanhei por muito tempo, inclusive nos meus trabalhos anteriores dentro da academia. O Brasil é um líder no setor de papel e celulose, principalmente no de celulose de fibra curta, e eu venho acompanhando a evolução das fábricas. A primeira vez que eu pisei em uma produtora de celulose foi há trinta anos, e houve um evolução gigantesca, para uma indústria que é majoritariamente brasileira, desenvolvida pela Suzano. Então é um grande exemplo de orgulho do país por ter tido essa expansão sustentável e de que nós sabemos o caminho para expandir outros segmentos também. Resumindo, o setor de celulose é um espelho para que possamos nos apoiar.

GlobalKem: Sem dúvida alguma! Parmênides, eu gostaria de te agradecer pelo seu tempo, pela conversa e informações. Não tenho dúvidas de que o material será muito relevante para o site, assim como foi para nós. E deixamos o nosso canal de comunicação aberto para o que você precisar. Obrigado!

Parmênides Martinez: Digo o mesmo para vocês! Foi um excelente bate-papo. Obrigado!

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