Tecnologia

Braskem faz parceria com empresa de tecnologia química para planta de EDC

A Braskem se associou a uma empresa de tecnologia química dos Estados Unidos para construir uma planta de demonstração de dicloreto de etileno no Brasil que, segundo as empresas, usará menos energia e custará menos do que os métodos de produção tradicionais.

Se for bem-sucedido, o projeto poderá fornecer à Braskem mais produção de EDC baseada no Brasil, reduzindo potencialmente as necessidades da empresa de importação para manter sua produção de PVC, um produto básico da construção usado para fazer tubos, esquadrias, revestimentos de vinil e outros produtos.

A Chemetry, com sede na Califórnia, empregará seu processo eShuttle EDC, que envolve uma reação do cloreto de metal com etileno para fazer EDC, evitando a necessidade de fazer cloro gasoso para reagir com etileno.

O EDC, um precursor do PVC, é tradicionalmente produzido pela reação de cloro gasoso com etileno após o sal e a água serem divididos usando eletricidade no processo de cloro-álcali. Esse processo transforma o gás cloro, gás hidrogênio e soda cáustica, uma matéria-prima importante nas indústrias de alumina e papel e celulose, como subproduto.

O processo químico envolve uma reação do cloreto de metal, que a empresa diz usar menos energia, sem a geração de gás cloro.

“A diferença é que não usamos o sal, a água e a energia para fazer cloro gasoso para reagir com o etileno”, disse Bob Snyder, diretor de estratégia da Chemetry. “Nós pulamos a parte da separação do cloro e apenas reagimos o íon cloreto com etileno.”

Isso elimina a necessidade de armazenar, gerenciar ou transportar cloro gasoso ou líquido, disse ele. Também economiza energia, “já que é necessário mais energia para produzir cloro livre do que apenas liberar o íon cloreto”.

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S&P Global
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