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Indústria nacional registrou queda em 3 dos 15 locais pesquisados

A produção industrial brasileira desacelerou 1,4% na passagem de junho para julho, embora apenas três das quinze localidades pesquisadas tenham apresentado decréscimo em seus índices. O resultado do índice geral foi influenciado pelas quedas nos setores de produtos derivados de petróleo, no setor extrativo e de alimentos.

As regiões brasileiras que registraram variações de queda foram o Pará, com desaceleração de 3,8%, a Bahia, com variação de 2,3% e São Paulo, cuja taxa retraiu 1,8% no período analisado. Por outro lado, os avanços mais expressivos vieram do Amazonas (+6,9%) e Espírito Santo (+5,8%).

O recuo visto no Pará foi derivado da queda no setor de minerais não metálicos, enquanto, na indústria baiana, o resultado veio do impacto negativo dos setores de produtos químicos e celulose. Para São Paulo, região que detém cerca de 33% de toda a produção industrial nacional, apesar da queda influenciada pela indústria farmacêutica, a indústria local se mantém 2,2% acima do patamar pré-pandemia.

 Ainda, segundo o analista da pesquisa, apesar da indústria estar caminhando num ritmo aquém da sua capacidade, há uma melhora gradual no ritmo de produção, principalmente se comparado ao patamar pré-pandemia.  Além disso, com a taxa de juros impactando a renda e o consumo familiar, a demanda tem sido mais reduzida, enquanto os juros encarecem o crédito e inibem parte dos investimentos.

Adaptado GlobalKem | 18 de setembro de 2024

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IBGE
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