Segundo informações da Abiquim, as exportações de químicos acumulavam US$ 52 bilhões enquanto as exportações acumulam 12,1 bilhões até outubro de 2023. Assim, o resultado é de déficit comercial de 40 bilhões de dólares.
As previsões para o consolidado de 2023 indicam que esse déficit deve atingir US$ 47 bilhões, no contexto de importações a preços predatórios com origens asiáticas – resultando no menor patamar de volume de produção dos últimos 30 anos e ociosidade da capacidade produtiva de 35%.
Até outubro, foram registrados aumentos de importação de plastificantes (+79,1%), resinas termoplásticas (+12,6%), intermediários químicos para detergentes (+6,5%) e outros químicos diversos para uso industrial (+12,8%) a preços, em média, 23% abaixo dos do mesmo período no ano anterior, ocasionando desequilíbrio no mercado nacional.
Até outubro, as exportações brasileiras de produtos químicos caíram 11,3% em volume, totalizando 11,7 milhões de toneladas. A redução é atribuída ao aumento da presença de produtos asiáticos nos principais parceiros comerciais, impulsionados por insumos russos e desafios econômicos na Argentina, principal mercado de destino.
Adaptado GlobalKem | 27 de novembro de 2023