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China sinaliza disposição para diálogo com EUA, visando impulsionar comércio bilateral

O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, afirmou na última sexta-feira (22) que o país está aberto a diálogos construtivos com os Estados Unidos, baseados em respeito mútuo, para fortalecer as relações econômicas e comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Durante uma coletiva de imprensa em Pequim, Wang destacou que a China está preparada para enfrentar e superar os impactos de choques externos. A declaração foi uma resposta às possíveis tarifas prometidas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que planeja taxar produtos chineses em até 60%.

“Acreditamos que China e EUA podem firmar um relacionamento econômico estável, saudável e sustentável”, disse Wang, enfatizando a disposição de Pequim em expandir áreas de cooperação e gerenciar divergências com Washington.

A perspectiva de tarifas mais altas tem preocupado fabricantes chineses, impulsionando a realocação de fábricas para o Sudeste Asiático, uma vez que o aumento das taxas sobre importações chinesas no próximo ano poderá reduzir o crescimento econômico da China em até um ponto percentual.

A turbulência comercial também afeta o iuan. Segundo Liu Ye, autoridade do banco central da China, a taxa de câmbio permanecerá “basicamente estável” dentro de níveis razoáveis, acrescentando que a instituição buscará manter a flexibilidade do iuan enquanto previne especulações excessivas no mercado.

Apesar das incertezas, Pequim reafirma sua capacidade de resistir a choques externos e mantém o otimismo em relação ao fortalecimento das relações econômicas com os EUA.

Adaptado GlobalKem | 27 de novembro de 2024

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InfoMoney
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