No último trimestre de 2022, a Companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,7 bilhão e, no acumulado do ano, a Companhia registrou prejuízo líquido atribuível aos acionistas de R$ 336 milhões.
Durante o quarto trimestre de 2022, os produtos petroquímicos e químicos no mercado internacional continuaram sendo impactados pela dinâmica entre oferta e demanda global. Vários fatores contribuíram para a menor demanda no período, incluindo as medidas da política “COVID-zero” impactando o crescimento da China e as incertezas do cenário nos Estados Unidos e na Europa. Adicionalmente, o aumento da oferta de produtos com a entrada de novas capacidades de PE e PP em operação nos Estados Unidos e na China também contribuiu para a queda das margens dos petroquímicos e químicos no mercado internacional.
No Brasil, o quarto trimestre foi negativo em US$ 32 milhões, valor inferior ao terceiro trimestre de 2022 e ao quarto de 2021, devido principalmente, do menor volume de vendas de resinas e de principais químicos explicado pela menor demanda associada a sazonalidade do período, ao menor consumo, como consequência do aumento das taxas de juros, e aos elevados níveis de estoques na cadeia de transformação e da menor margem internacional de PE, PP, PVC e principais químicos no período
A taxa de utilização da capacidade produtiva das plantas nos Estados Unidos, se mantiveram nos patamares do trimestre anterior, em função da adequação do volume de produção aos níveis de estoques na cadeia de transformação dada a menor demanda de PP na região. Na Europa, o mesmo ocorreu com a utilização da taxa, explicada pela manutenção da menor demanda de PP na região e da menor disponibilidade de matéria-prima devido à problemas operacionais de fornecedor.