Braskem firma parceria com NXTLEVVEL Biochem para solventes renováveis

O objetivo desta colaboração é lançar solventes mais sustentáveis na América Latina. A parceria engloba a comercialização de soluções para segmentos como o de tintas e revestimentos, agroquímicos, homecare, cuidados pessoais e I&I cleaning (limpeza industrial e institucional, em tradução livre).

“Nosso objetivo é somar forças para dar sequência à nossa estratégia de diversificação de matéria-prima e construir um mundo mais sustentável, além de aumentar a nossa presença de mercado”, afirmou Fábio Barbosa, diretor do negócio de Solventes da Braskem.

Com sede na Holanda, a NXTLEVVEL é uma joint venture que combina o conhecimento industrial da Towell Engineering Group com a tecnologia de ponta desenvolvida pela GFBiochemicals. A companhia possui tecnologia própria e vasta experiência em soluções de alto desempenho para a química sustentável que, somadas ao empenho e dedicação da Braskem no desenvolvimento de produtos químicos, serão o ponto de partida para ampliar ainda mais o portfólio de solventes da companhia na América Latina.

“A NXTLEVVEL e a Braskem trabalham juntas para identificar mercados para derivados do ácido levulínico, impulsionando a potência da nossa tecnologia junto à liderança de mercado da Braskem em solventes”, diz Aris de Rijke, CEO da NXTLEVVEL Biochem. “A tecnologia da NXTLEVVEL é bastante inovadora e exclusiva possibilitando, pela primeira vez, a produção de derivados do ácido levulínico em escala industrial. A base principal é a tecnologia patenteada que utiliza o ácido levulínico, derivado de biomassa e seus ésteres, para a produção acessível de solventes e outros químicos de origem renovável”, ele conclui.

Além de buscar ser a representante dos produtos da NXTLEVVEL na América Latina, a Braskem segue comprometida com o desenvolvimento de solventes renováveis próprios. O mercado de solventes na América Latina registra vendas de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano, sendo aproximadamente 55% (800 kilo tons/ano) deste volume comercializado no Brasil, onde a Braskem já detém 25% de participação de mercado.